quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ideologia

A palavra ideologia foi usada pela primeira vez no sentido político mais amplo por Karl Marx, há pouco mais de 100 anos. Sendo Marx pensador e militante na Alemanha, deixou muitas contribuições para o mundo através de seus escritos, uma delas foi a ideia de ideologia.


Ideologia à qual o mesmo deu um sentido de conjunto de proposições, que influem na sociedade de maneira a deixar a mesma no controle da classe com mais condições de dominação, sendo guiado, esse grupo dominante, por interesses comuns.


Então o que isso que dizer? Podem-se escolher vários exemplos do cotidiano, escolhi o exemplo da moda. Quando se vê um individuo cujo modo de se vestir demonstra uma ‘’resistência a mudanças’’, a roupa seguindo um padrão já bastante antigo, pode-se inferir que ele prefere conservar-se nessa moda. Assim, andar fora da moda não é, em si, um sinal de ideologia conservadora, isso seria supor que andar na moda fosse, opostamente, um sinal de ideologia inovadora ou progressista, mas a relutância em aceitar novos estilos ou padrões reproduz uma tendência à ideologia de conservação.


Respondendo mais claramente a pergunta anterior, o conceito de ideologia nada mais é o de que todos nós participamos de certos grupos de ideias, e esses grupos já estão criados e, quando neles entramos, compartilhamos de suas ideias. Ideologia não é, portanto, fato individual, não atua inclusive de forma consciente na maioria dos casos. Quando pretendemos alguma coisa, quando defendemos uma ideia, um interesse, uma aspiração, uma vontade, um desejo, normalmente não sabemos, não temos consciência de que isso ocorre dentro de um esquema maior, de um projeto maior, do qual somos representantes, repetindo conceitos e vontades.


O conceito de ideologia pode ser exemplificado através de várias vias: através dos símbolos, estereótipos e preconceitos, o próprio ‘trabalho alienado’ de Marx (assunto sobre o qual pretendo escrever posteriormente) pode ser explicado também pelo lado da moda e assim como muitos outros exemplos.


Comentário: Sendo ideologia um dos assuntos mais abordados pelos estudiosos do homem durante os dois últimos séculos, não deixa de ser um assunto que também deveria nos interessar bastante já que está presente em nossa vida diária. Por que devemos pensar nossos atos? Acredito que devemos pensar já para não nos deixar ser guiados pela ideologia dos outros. Talvez tenha passado uma ideia de que a ideologia é uma coisa que nos comanda e que é imutável. A verdade é que nós mesmos fazemos nossas ideologias, e sempre teremos algo do que é inserido pela sociedade em nós, mas nenhuma sociedade pode nos dizer o que fazer: fazemos nossas próprias escolhas usando as ideologias que foram impostas a gente, transformando algumas delas, e usando as que achamos que valem a pena serem mantidas. Consequentemente, mudamos o mundo ao nosso redor, e esse mundo menor que nos circunda mudará o mundo maior. E essa será a nossa maneira de manter o mundo sempre em movimento, dinâmico, pulsante e vivo!!!


Agradeço aos leitores comentários vindouros, pois os mesmos me farão ter uma relação de intimidade e com isso uma melhoria. Muito obrigado.


Outras duvidas ou comentários mandar para: geraldopsico@hotmail.com grato.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Inteligência Emocional

Inteligência emocional seria a inteligência do ‘‘controle’’ dos sentimentos, ou seja, quando em situações do próprio cotidiano a pessoa lida com as emoções da melhor forma para a resolução de determinada situação.
Um exemplo: Quando insultado por alguém perante uma paquera sua, com quem você quer muito ficar, como reagiria? Alguns responderiam que insultariam da mesma forma; outros, que se retirariam com sua paquera e falariam pra ela que a pessoa que o insultou é um tolo e que não vale a pena discutirem, e alguns até que partiriam pra cima.


Para a inteligência emocional, a melhor opção seria a de retirar-se ou resolver a situação da melhor forma possível sem se deixar levar pelas emoções, para que com isso houvesse um maior controle de suas atitudes.
Pensa-se no senso comum que inteligência é a capacidade de reter toda informação ao seu redor de maneira cumulativa, ou seja, a maior quantidade de informação possível, mas cada vez mais se tem descoberto sobre as inteligências.


Nas propostas de alguns investigadores, a inteligência não é uma, mas consiste num conjunto de capacidades relativamente independentes. O psicólogo Howard Gardner desenvolveu a ‘teoria das múltiplas inteligências’ dividindo a inteligência em sete componentes diferentes: lógico-matemática, linguística, espacial, musical, cinemática, intra-pessoal e inter-pessoal. Mais recentemente Gardner expandiu seu conceito acrescentando à lista a inteligência naturalista e a inteligência existencial. Daniel Goleman e outros investigadores desenvolveram o conceito de Inteligência Emocional e afirmam que esta inteligência é pelo menos tão importante como a perspectiva mais tradicional de inteligência. A inteligência emocional proposta por Goleman pode ser visualizada nas inteligências intra-pessoal e inter-pessoal, propostas por Gardner.
Então uma pessoa com inteligência linguística mais acentuada terá facilidade de lidar com as palavras, fazer trocadilhos, músicas etc. Assim como as pessoas com inteligência lógico-matemática lidarão melhor com a lógica da matemática assim como o próprio nome diz, mas esse já é outro assunto.


Comentário: No mundo pessoal, no trabalho e em situações de conflito, a inteligência emocional está cada vez mais sendo estudada, como proposta de melhoramento de vida nas respectivas áreas. Como assim melhoramento? No dia-a-dia do trabalho da modernidade, onde se vê cada vez mais pressa na resolução de conflitos, a inteligência emocional está sendo amplamente estudada, como meio encontrado para a humanização dos funcionários. Um funcionário com inteligência emocional é altamente valorizado hoje no mercado de trabalho, por quê? Porque será esse que agirá no conflito, entenderá a situação e tentará pôr fim nela, da maneira mais racional possível.


Hoje nas dinâmicas de seleção de emprego estão se usando cada vez mais testes para a seleção de pessoas com inteligência emocional acentuada. Donos e funcionários das mais diversas empresas estão se especializando para aprender a lidar melhor com os outros. E essa dica darei a todos os leitores: estudem mais sobre esse assunto, pois valerá por toda a vida. Nas empresas, a inteligência emocional ensina executivos a serem chefes bem melhores, preparando-os igualmente a serem gestores habilidosos ou, por assim dizer, chefes de sucesso de suas próprias vidas. Se somos resultado de nossas relações com os outros, e se nossas relações melhoram, consequentemente nós próprios seremos pessoas melhores.


Ficarei agradecido com os comentários, pois os mesmos me levarão à melhoria.


Outras dúvidas mandar para: geraldopsico@hotmail.com grato.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Distúrbios Psicossomáticos

O termo é aplicado a distúrbios físicos supostamente causados por fatores psicológicos, uma emoção forte, um recalque (termo psicanalítico que indica o escape de certa emoção no inconsciente), ansiedade. Muito ainda se estuda na área das doenças psicossomáticas e muitas doenças que antes se pensava que eram causadas por distúrbios físicos na verdade vêm de origens psicológicas, exemplos; diabetes, lúpus, a leucemia e a esclerose múltipla, alguns tipos de câncer, a urticária (que pode ser tanto de origem física como psicológica) hipertensão, tuberculose, gripes etc. Mas sabemos que, quando estamos muito estressados, sentimo-nos fracos e suscetíveis, assim também ocorre com o nosso corpo, ele também fica vulnerável, notamos muitas vezes quando estamos nervosos com algo como o aparecimento de manchas na pele, que é o mesmo mecanismo.

A depressão pode inibir o sistema imune, tornando um indivíduo deprimido mais suscetível a determinadas infecções, como as causadas pelos vírus que causam o resfriado comum. Portanto, o estresse é capaz de causar sintomas físicos mesmo que não exista uma doença física. O corpo responde fisiologicamente ao estresse emocional. Por exemplo, o estresse pode causar ansiedade, que ativa o sistema nervoso autônomo e hormônios (p.ex., adrenalina), os quais, por sua vez, aumentam a frequência cardíaca, a pressão arterial e a sudorese. O estresse também causa tensão muscular, produzindo dor no pescoço, nas costas, na cabeça ou em outros locais.
Quando o paciente e o médico supõem que os sintomas são causados por uma doença física, o distúrbio emocional desencadeador dos sintomas pode passar despercebido. Podem ser realizados muitos exames diagnósticos infrutíferos para se descobrir a causa do aumento da frequência cardíaca, das cefaléias, das dores nas costas, etc. Os fatores psicológicos também influenciam indiretamente a evolução de uma doença. Por exemplo, algumas pessoas gravemente enfermas negam estar doentes ou negam a sua gravidade.

A negação é um mecanismo de defesa que ajuda a reduzir a ansiedade e torna uma situação ameaçadora mais tolerável. Se a negação aliviar a ansiedade, ela poderá ser benéfica, mas também impedirá que o indivíduo siga o programa terapêutico e isto pode acarretar graves consequências. Por exemplo, um indivíduo com diabetes e que nega a necessidade de injeções de insulina e um controle nutricional rigoroso fatalmente irá apresentar alterações significativas da glicemia (concentração de açúcar no sangue).

A interação entre a mente e o corpo é uma via de duas direções, e cada vez mais se sabe que a interação entre eles é grande, o que nos faz pensar cada vez mais como deixar esses dois dicotômicos saudáveis, para que tanto o corpo garanta uma mente saudável como um mente preserve um corpo sadio.

Comentário: Com a explosão do capitalismo, cada vez mais se corre, se tem pressa, mais as coisas têm que ser imediatas, e esse pode ser o fator para o descuido, negado por nós a nós mesmos. Não se tem tempo para se refletir, significar o que foi feito ou dito. Nossos corpos são nutridos por comidas que não suprem o nosso organismo e com isso não temos força pra manter a imunidade, tudo por causa da pressa. E, assim, o espaço pra doenças do corpo e da mente é aberto. Mas sempre que o mal surge abre logo depois espaço pra reflexão, pois o mal e o bem andam lado a lado. Então não seria agora a hora de atentarmo-nos pelo que foi dito há milênios pelo povo oriental? Que o corpo e mente, não são individualizados da maneira que pensamos?
Muito ainda é preciso ser pensado a respeito do nosso comportamento, e acredito que somente através de aprendizado isso será possível. Fico feliz pelo espaço dado por meu amigo neste site, e espero que minha humilde contribuição aos leitores do mesmo some na vida desses um pouco de reflexão; aprendo na minha, ficando assim eu muito grato em compartilhar isso com os companheiros de aprendizado, irmãos leitores.

Deixe seu comentário, isso fará me aperfeiçoar e atender melhor a vocês.


Outras comentários e duvidas por favor mandar para:
geraldopsico@hotmail.com e farei o possível para atende-los, grato.